Esta máquina de costura foi comprada em 1959 pelo meu avô Lourenço, a um senhor de Santa Catarina chamado Silvino Miga. Foi paga em algumas prestações.
Foi nesta máquina que a minha tia Maria começou a bordar, e onde fez inclusivamente o seu próprio vestido de casamento. Foi também nesta máquina que a minha tia Bineca começou a costurar. Desde 2005 que apenas é utilizada para pequenos arranjos, apesar de estar totalmente operacional e impecável.
Está no mesmo lugar desde esse ano de 1959, num quartinho muito pequeno da casa dos meus avós paternos, não tem mais que 5m2, também chamado de quarto da costura.
10 comentários:
Excelente! Gosto muito!
Espectacular! Gostei imenso!
Se é da tia Bineca eu gosto:)
Mas mesmo que não fosse, está soberbo Nelson. Acho que muitos de nós têm uma relíquia destas em casa de algum parente. Já tinha pensado desenhar a minha, mas inibiu-me saber que o resultado nunca faria jus à sua história.Felizmente contigo isso não aconteceu. Saiu um desenho carregadinho de vida, que homenageia melhor que nenhum outro todas as máquinas de costura das nossas vidas! Obrigada!
(Ah, só mais uma coisa: a minha é Singer!)
Ui, ui, as memórias que isto traz. Também eram as minhas avós (materna e paterna) que costuravam e lembro-me muito bem das férias com elas sempre a coser durante as tardes.
Excelente post!
Um belo objecto cheio de histórias, gostei a perspectiva distorcida
...tão giro desenho e texto...
...a velhinha máquina Singer que está na João do Rio ,e onde tantas vezes vi a minha mãe coser ,tem sido desenhada por vários amigos...
...foi lindamente recuperada e trabalha a dar ao pedal(só a direito)...
Hás-de ir à Casa do Rio desenhar a Singer da Celeste, que vale a pena.
Tenho de ir desenhar a máquina da João do Rio!
Que belas memórias! A minha avó Bela tem uma que, se não é igual, é bastante parecida. Este desenho está deliciosamente lindo! Adoro!
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