Observam-se, com
extraordinária riqueza, os mais
diferentes estilos relacionais entre
pais e filhos e os diversos rituais adoptados no momento da despedida.
Estão em palco sentimentos de
segurança, movimentos de autonomia, desejos de aprender, de conhecer, de socializar,
de brincar e de crescer mas também, inversamente, inseguranças, medos, dependências emocionais,
dificuldades e fragilidades. Tanto dos filhos, como dos pais.
Ao fazer este desenho,
lembrei-me que estava, segundo a
expressão do Pedro Loureiro,
“a desenhar
de olhos bem abertos” ,
mas talvez o
mais correto, neste caso, seja dizer que tentei
“ olhar (a realidade externa) com olhos de ver (a realidade interna)”.
19 comentários:
Lindo!
Estas capacidades de olhar são um privilégio.
Que bonito!
Estão cada vez melhores, Teresa!
O texto não podia enquadrar melhor estas excelentes figuras.
Obrigado, Teresa, por uma mensagem tão linda. É maravilhoso pintar-se assim!
Belíssimo texto e desenho.
...e conseguir transpor para o desenho o essencial...
...quem vê fica a perceber...
...obrigada ,Teresa...
Lindo, lindo, lindo
Impressionante desenho e narrativa. Estás para lá de craque.
Estou maravilhada com as histórias que conta cada pormenor do teu desenho, Teresa!
Uma psicóloga a escrever e uma artista a pintar. Estas pinceladas estão maravilhosas.
Maravilhoso!
Fico muito contente com os vosos comentários! Obrigada a todos.
Está demais! Isto já não é reportagem gráfica, é socio-psicologia gráfica :)
Fantástico! Puro urban sketching! Análise e representação.
tanta, tanta vida!
É isso, tu desenhas muito mais além do que a observação. Como desenhas com o coração dá nisto! Que maravilha! Do "simples" nasce o BELO!
Obrigada Pedro, Luís, Jeanne e Rita!
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