Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Experiências à volta do "Tempo de Espera"


O Porto, como quase todas as cidades do mundo, possui cores próprias. Cores provenientes de materiais característicos da região que ajudam a criar uma identidade única. 
Neste exercício utilizei apenas a cor amarelo ocre (que representa o granito, pedra com a qual a cidade do porto foi erguida), o vermelho óxido de ferro (que simboliza a telha, o ferro forjado e as empenas do velho casario do casco histórico - habitualmente revestidas a chapa metálica canelada que com o passar dos tempos oxida e pontua as empenhas de vermelho alaranjado cor da ferrugem) e o azul ultramarino (simbolizando a arte da azulejaria que reveste grande parte dos edifícios mais bonitos da cidades e alguns dos monumentos importantes da cidade).
http://www.oportoencanta.com/2013/06/os-azulejos-nas-fachadas-das-casas-no.html




5 comentários:

Miú disse...

Que linda ficou esta Sé!

Suzana disse...

Muito bom, a impressão da cor...

hfm disse...

Gosto. Muito.

Pedro Alves disse...

O traço incompleto dá um encanto a este desenho. Muito bom.

Pedro Gomes disse...

Agradecido pelos comentários.
Pedro Alves, muito bem observado. O traço incompleto faz parte de um dos objectivos deste exercício. Desenhar o objecto com a ausência da linha, deixar espaço à interpretação do conjunto, reforçando a ideia de luz e sombra e de objectos que estão em segundo plano. Mas penso que ainda não cheguei lá... Pode ficar ainda muito melhor.