Uma manhã em Seattle

Seattle é uma cidade que intimida qualquer "urban sketcher" principiante como eu. A culpa é do Gabi Campanario, o impulsionador dos UrbanSketchers.org, que desenha a cidade há longos anos. Ainda assim, depois de uma semana em Bellevue (que fica entre Seattle e Redmond) não podia perder as 3 ou 4 horas que me sobraram antes de ter de ir para o aeroporto. Já tinha estado em Seattle algumas vezes, por isso sabia o que queria desenhar. Comecei pelo Starbucks original, que fica em frente ao mercado de Pikes Place. Lá fora chovia e o vento incomodava, por isso soube-me muito bem sentar frente à janela, bebendo um café de "reserva" e desenhado o que via lá fora.

Continuei pela baixa da cidade e subi até cruzamento da 5ª Avenida com a Pine Street, onde começa o Seattle Monorail, o primeiro monocarril dos Estados Unidos.

Paragem para almoço no Japonessa, um restaurante japonês com influência espanhola. Eu sei, parece estranho mas sabe muito bem, a fazer lembrar o nosso Sushi Café ou o Este Oeste da nossa Lisboa.

Quase a terminar o tempo, ainda quis parar na Pioneer Square, a praça central dos primórdios da cidade, por onde é possível aceder visitar a "Seattle subterrânea", ou seja, os pisos térreos dos edifícios que ficaram abaixo do nível das ruas quando a cidade decidiu subir um andar para evitar problemas de esgotos enquanto crescia e se tornava mais próspera como ponto de passagem a caminho do ouro do Klondike. Na praça, o enorme totem índio faz-nos lembrar que a cidade deve o seu nome ao Chefe Seattle que permitiu que os colonos se fixassem naquele lugar. Com os desenhos feitos e longas horas de voo pela frente para os pintar, era hora de seguir para o aeroporto!