Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 29 de abril de 2014

Retiro Veneza - Abril 2014


" 2º Ponto -Explanada

Sentada na mesa ao  lado da explanada, da mesa do café, do fundo da sua voz rouca de mais de 70 anos, a senhora Veneziana pergunta: Posso ver? E assim se iniciou a conversa com as perguntas tradicionais, as respostas de conveniencia e com o fim do desenho o reconhecer simpatico e prestável.
- Praça de São Marcos para onde é?
-Para ali. Vire à esquerda na casa vermelha.
Partimos de novo
(fim do 2º ponto)
3º Ponto - Ponte de le oche
Fugimos da confusão das pessoas e mergulhámos numa rua estreita com uma nesga de céu por cima e onde os prédios altos nascem da água e parecem afunilar-se sobre as nossas cabeças; percorremo-la sobre a ponte no cruzamento da agua e do chão. Parámos no silencio e na calma de outra Veneza.
A lancha,
A Gondola,
Passam por baixo  de nós enquanto atrás e à esquerda pela janela aberta de um andar superior sai a voz cantante, feminina e autoritária de uma dona de casa .
Deste lado da ponte abre-se uma porta, 2 crianças saem  a  correr, voltam atrás e tornam a entrar.
De novo a quietude, os falares distantes dos Venezianos dentro das suas casas.
Vamos voltar à Veneza do mundo!
(fim do 3º ponto)

( sensações do João Frade com desenhos da Rosarinho Frade)

1 comentário:

Maria Celeste disse...

...gostei muito de ler os textos que traduzem as sensações do João, durante as vossas andanças por Veneza ...
...faz-me sentir aquilo que virão e desenharam...
...no desenho as cores de Veneza foram apanhadas...