Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Literatura & Desenho (2)


“Benito aproveitava aquelas ausências para encher o caderno de desenhos que o padre Oyarbide classificou como silvestres: a mãe estendendo roupa na corda, o quintal com o pildatório, a ovelha e o cordeiro, o campanário da igreja de Guifariz entrevisto ao longe. Numas folhas que arrancou para guardar no baú havia o perfil incrivelmente perfeito de uma rapazinha sua colega, a Maruxa Otero, magra como uma agulha de pinheiro, cujo amor disputava a Gabino e a Artemio.” (p. 47)

Fernando Assis Pacheco, Trabalhos e Paixões de Benito Prada (1993)

2 comentários:

hfm disse...

Perfeita simbiose!

Manuela Rosa disse...

Desenhos silvestres: gostei do termo...