Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 5 de dezembro de 2010

A Tempestade de Giorgione Revisitada

«Somos da mesma substância que os sonhos»
(William Shakespeare «A Tempestade»)

5 comentários:

Galeota disse...

Sonhos de uma noite de Verão.

B.Braddell disse...

Gosto muito da montagens e dos traços a caneta na arvores!!!

hfm disse...

Há ideias brilhantes!

zeta disse...

Faço leitura desta composição da seguinte forma: sensual, insinuante,recorda os grandes Mestres palacianos.
Sugere uma misteriosa postura onde se insere uma alegoria pastoril simbólica, onírica (sonho ou mesmo pesadelo, o que é tempestuoso e assim vai de encontro aos preceitos do edital do Challenge XXXV).
Ainda, entre outros pormenores, omitiram-se os raios de luz do céu, assim como a ponte Georgiana (1506).
Mas neste desafio estão lá longos campos verdes (planícies,areia junto ao rio), esporadicamente árvores,as suas sombras e, ao longe uma almejada povoação.

Gostaria apenas prever esta paisagem. Não será veneziana, mas conotativa com uma semelhante em Portugal. Deverá ter assim raízes numa zona onde existem troncos semelhantes ao da pintura misteriosamente exposta.

Revisitada sim, mas diferente das usuais tempestade (neve, chuva, vento,lama...). E,tudo em harmonia.

Anónimo disse...

Da mesma? Tenho a certeza que sim, Luís.

~