Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Café a Brazileira de Torres

A Brasileira de Torres
Em 1915, nascia o Café a Brazileira, tendo como primeira morada a rua Serpa Pinto. O visionário foi o Sr. Luiz Pinto. 15 anos depois, em 1930, mudava-se para o Largo de S. Pedro, para este edifício de esquina, entre as ruas 9 de Abril e Almirante Gago Coutinho. Esta casa ganhou fama através dos seus pastéis de feijão, como o comprova a fachada norte do edifício. Os últimos proprietários foram o Sr. Ricardo Lopes e a Sra. Maria do Carmo, que estiveram à frente desta casa mais de 40 anos. Em 2015, falecia o Sr. Ricardo, vítima de doença. Começava o fim da Brasileira, confirmado com a morte da sua esposa, passado pouco tempo. O Largo e a cidade ficaram mais pobres e tristes. O edifício de 3 pisos, actualmente devoluto, em tempos, para além do café, albergou a habitação do proprietário, a Pensão Abegão, a Papelaria e Livraria Imperio e a Sapataria Gomes.
Este desenho é dedicado ao Sr. Ricardo e à Sra. Maria do Carmo, que juntos, escreveram uma bela página do património imaterial do centro histórico de Torres Vedras.



4 comentários:

USkP Convidado disse...

Belo desenho e homenagem.
(Celeste Vaz Ferreira)

Urban Sketchers Portugal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
hfm disse...

Que belo desenho.

André Duarte Baptista disse...

muito obrigado