Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sábado, 7 de novembro de 2020

Adeus Eduardo

O desenhador desenhado. Quem me conhece, sabe que raramente desenho pessoas. No dia 20 de Outubro abri uma excepção e desenhei o Eduardo Salavisa na sua exposição de retratos, enquanto desenhava os amigos que por lá passaram. Nunca publiquei este desenho, com um objetivo que infelizmente já não será alcançado, pois o Eduardo partiu hoje na sua última viagem. Hoje é um dia triste, ficamos todos mais pobres, mas consola-me saber que se despediu de nós a desenhar, a escrever e rodeado de familiares e amigos.

3 comentários:

Rosário disse...

Tal como o teu desenho tudo isto é "uma excepção"! Fica tudo o resto que vivemos nos últimos anos!

Isabel Alegria disse...

Essa aguada azul... como se ele estivesse já num outro plano a desenhar.
E o vermelho e negro, lindos, André!
E há um diálogo entre ele e a cadeira… que não está vazia, mas tão cheia de significado, de tudo o que nos deu enquanto nos sentámos ali… e é também ele já a desenhar o invisível, o incomensurável, o inefável.
(certamente Deus se sentará com ele ali a conversar e a ser desenhado, esse Deus das coisas simples que ele amava) :)

Fefa disse...

Belo desenho.
Triste notícia...