Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 21 de maio de 2019

Sintra


Era uma quinta feira no início de março e estava um frio em Sintra daqueles de fazer doer os ossos.
O objetivo era desenhar o Palácio da Vila, mas a ideia de um travesseiro e um galão na Piriquita ganhou aos pontos. Em vez de uma aula sobre arquitetura e espaços interiores, aconteceu uma sobre as proporções da cabeça humana. Sempre que falo disto, lembro-me do professor Artur Ramos da FBAUL, para mim o grande estudioso do retrato em Portugal.

O espelho lá ao fundo pôs-me a pensar n'O Nome da Rosa, o famoso filme a partir do livro do Umberto Eco.

Os azulejos na parede puseram-me a pensar nas minhas aulas de cerâmica na António Arroio.

O desenho é uma viagem...

8 comentários:

Fernanda Lamelas disse...

E este teu é também uma bela viagem!

Suzana disse...

Que bonito!

João Santos disse...

Que desenhão!

Alexandra Baptista disse...

Muito bom e também a fazer pirraças, essa Piriquita há muitos anos atrás oferecia- nos travesseiros pela porta das traseiras... hummmm.

Patrícia Ferreira disse...

Excelente!Límpido.

Manuela Rosa disse...

Traço perfeito, impecável...
O desenho transporta-nos no tempo, no espaço.

Luís Ançã disse...

É mesmo, Mário. E é tão bom que os desenhos também tenham a capacidade de nos fazer viajar através dos olhos dos outros desenhadores.

ana pato disse...

fantástico! fabulosos estes retratos e misteriosos os retratados... cada um no seu mundo