Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


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sexta-feira, 9 de março de 2018

#OneWeek100Hands2018

Quando vi há um ano o desafio do Taro Holmes e da Liz Steel, para desenhar 100 pessoas numa semana, estranhei que a semana tivesse apenas 5 dias. Penso que a ideia era fazer-nos sair da zona de conforto, dos desenhos habituais que fazemos ao fim de semana. Os cinco dias da semana são, de uma forma geral, dias a correr, trabalho, casa, compras, etc. obrigando-nos a esboços simples, resumidos, no menor tempo possível. Como desenhar pessoas continua a ser um purgatório para mim, fiquei logo entusiasmado com o desafio do Pedro Loureiro para desenhar 100 mãos. Para corresponder ao espírito inicial, impus-me algumas regras: não desenhar pessoas conhecidas para evitar poses (a excepção são os desenhos feitos no escritório e almoço, mas quase todos foram executados sem as pessoas se aperceberem) e nunca demorar mais do que 15 ou 20 segundos em cada registo.
A maior diversão, foi desenhar no autocarro em percursos de paralelo, em que a trepidação fazia com que a caneta ganhasse vida própria, fugisse da mão, insubmissa, rebelde...
Uma aventura a repetir.








1 comentário:

Suzana disse...

Belas manápulas, está muito giro!