Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

"Hotel de Francfort"

Se há imagem que retenho da Braga da minha infância, são estas palavras sobressaindo em branco sobre o fundo de azulejos vermelho-cereja na fachada deste centenário estabelecimento situado mesmo no ponto mais central da cidade. Actualmente, apenas a palavra "Francfort" subsiste e o velho hotel fechou discretamente as suas portas em data recente que não sei precisar, mantendo-se no entanto tão intacto que é como se o tempo passasse à volta dele sem ousar tocar-lhe com um único grão de pó. Numa cidade muito dada à transformação, nem sempre com resultados felizes, do seu património edificado, pedaços de tempo suspenso como estes têm obrigatoriamente de ser desenhados.

2 comentários:

Henrique Vogado disse...

Gosto mesmo da forma como ficam as cores no desenho.
É vital guardar essas mudanças que estão a ocorrer nas cidades portuguesas e que vão apagando algumas lojas históricas. Tenho uma rua inteira, onde trabalho, para fazer o mesmo.

nelson paciencia disse...

Que óptimo desenho!