Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sexta-feira, 2 de junho de 2017

A marginal é por ali

A jornada foi preparada de véspera. Enquanto uns levantavam os dorsais que dariam acesso à Mais Bela Corrida do Mundo, um pé lesionado e uma preguiçosa inteiravam-se dos horários dos comboios Peso da Régua – Pinhão – Peso da Régua.
Chegado o dia, havia um certo nervoso miudinho mesmo para quem só iria correr para apanhar o comboio.
Na margem esquerda do Rio Douro, milhares de pernas davam tudo para chegar ao fim. Na margem direita, o comboio levava-nos por um passeio admirável.
O Pinhão tem aquela graça de localidade pequena em que os locais, viciados em tanta beleza, desvalorizam “a marginal é por ali, e é isto, não há mais nada”. E é isto?
Miguel Torga disse que o Douro era um “poema geológico”, um “excesso de natureza”.


Ah se eu pudesse contar-vos sobre o Gaivão Branco 2013... (isto sou eu que digo)


1 comentário:

Bruno Vieira disse...

Gostei muito da atmosfera verdejante. Crias curiosidade no que escreves...