Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

domingo, 14 de maio de 2017

Lojas tradicionais: Ferin



5 comentários:

jeanne disse...

gosto muito do último

Mário Linhares disse...

Que cores!! Uau!!

Jrosa disse...

Maravilha de cores!

Teresa Ruivo disse...

Muito giros!

dilar pereira disse...

Agradeço os comentários.

As cores são as de sempre, apenas trabalhadas de outra maneira. A vibração resulta das misturas (por vezes, de complementares) e da aplicação de mais camadas do que o habitual.
Porque não quero que o desenho se torne muito pintura, e para manter a transparência da aguarela, normalmente dou apenas uma aguada, mas neste caso trabalhei com mais camadas, o que deu maior densidade e vibração.
A propósito desta questão lembro Walter Benjamin (1892-1940) que situa a aguarela entre o desenho e a pintura, tendo em conta a relação que esta tem com o fundo. Na medida em que a linha o mostra e em que a pintura o obscurece, a aguarela é para este autor, a única instância onde a cor e a linha coincidem, no qual os delineamentos do lápis são visíveis, conservando-se assim o fundo devido à transparência. Assim, o desenho denúncia o seu próprio fazer.(BENJAMIN, W., Selected Writings, Vol. I, Cambridge, Massachussetts: Harvard Univ. Press,1966, p. 83).