Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Literatura e Viajantes VIII

Segunda... A rua direita estava enfeitada, perfumada, cheia de verdura no chão, havia rosas à porta das igrejas e namorados como enxames de abelhas à procura de mel, mesmo a precisar de um desenho, claro que não... Era altura de dar atenção à rua traseira, em sombra, abandonada, vazia.
Um exercício de rua descobriu-me, queria colocar a rua inteira no bloco, era praticamente um devaneio de forma fotográfica mas o desenho permite impossíveis.
Começei por desenhar nos extremos do caderno, os enfiamentos opostos da rua e aos poucos juntei-os com distorção, decerto irei repetir...


8 comentários:

Rosário disse...

Resultou tão bem!

hfm disse...

Que desenho tão expressivo. Lindo.

Pedro Alves disse...

Belas sombras! Aos poucos deixam de ser cinza, continua!

Pedro Loureiro disse...

Muito bom! Pontos de enfoque, condução do olhar. Está tudo lá!

nelson paciencia disse...

Que grande série de desenhos fizeste tu em Óbidos!

Bruno Vieira disse...

Gostei de usar sombras castanhas mas aqui estava um ambiente mais fresco. Acabei por estar la mais tempo do que previa, deu para experimentar muito e acabar no que normalmente estou mais confortável. Obrigado a todos.

Teresa Ruivo disse...

Uau! Que lindo!

Suzana disse...

Muito bom exercício, e gosto do contraste das sombras!