Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Tomar, dia I



Recarregar baterias, longe do trabalho :-)
Tomar, terra de templários, terra do Rosário, terra de encantos...
Chegámos a tempo da hora do almoço. Após um breve passeio junto ao rio, fomos seduzidos pela esplanada da Tasquinha da Mitas. Este desenho resulta de uma mistura entre a mão esquerda e a mão direita. A esquerda voltou a ganhar.
Depois de escolher bem onde me sentar (a famosa vista para o desenho), fico frustrado... o raio do chapéu que me tapou o castelo...


Voltámos ao Hotel, fizemos o check in, subimos e ouviu-se..."pai, estamos com sorte, vista para o rio, temos desenhos".

O desenho que se segue é da antiga Estalagem e do Jardim do Mouchão. Tive de voltar à mão esquerda, mas não desgostei do resultado - obriga-me a parar cedo, a sintetizar. Isso agrada-me.

A Antiga Estalagem fica numa "pequena ilha" do Rio Nabão, envolta pelo Parque Municipal do Mouchão. O edifício, inaugurado em 1949, ainda mantém o seu charme, apresentando-se com uma arquitectura ao "estilo do Estado Novo". No jardim, ao conversar com duas senhoras, fiquei a saber que a obra foi promovida pela Câmara Municipal e foi tão dispendiosa, que ficaram sem dinheiro para comprar o equipamento, levando a edilidade a concessionar a exploração. Outra curiosidade - no dia de inauguração da Estalagem foi inaugurado o Bairro Dr. Oliveira de Salazar destinado a famílias carenciadas. Os cabelos cor de prata, as rugas e a convicção no tom de voz das senhoras, levam-me a acreditar na informação.


Ao final do dia, sentados à beira do Rio, na companhia de 2 ilustres tomarenses, Fernando Lopes-Graça e Fernando Araújo (Mimi) Pereira. Desenho a meias com o Tomás.


No 1º dia percebemos logo que o rio é alma desta cidade.

4 comentários:

Bruno Vieira disse...

sempre com boa histórias

Rosário disse...

André aproveita bem! Isso sítio é mesmo bonito! Bons desenhos!

Teresa disse...

Gosto sempre desses desenhos e dessas histórias. Até breve.

António Procópio disse...

Excelente reportagem André. A mão esquerda está mais do que aprovada. Continua. O desenho com o carimbo até parece um cartaz do Hotel.