Fiz esta aguarela enquanto falava na esplanada da Faculdade, onde fiz uma visita, dois anos depois da discussão da tese. Revi colegas e professores, são amizades que ficam. E no fim da visita, tive aquele conforto, que é reencontrar esta vista única sobre o Tejo. Pouco mudou.
A torre sineira, mais conhecida por Torre do Galo, lá está, imóvel, escurecendo com o tempo. O Gastão Brito e Silva, no seu blogue Ruin'arte, fez-lhe uma reportagem, denunciou a sua ruína e... nem isso mudou. O mesmo se pode dizer sobre o palácio, que continua incompleto, à espera do dinheiro das jóias da coroa para o avanço das obras. Mas toda esta vista, meio-urbana, meio-campestre, feita de sonhos incompletos, não deixa de intrigar. Notei uma só diferença: nos prados do fundo do vale, pastavam ovelhas e agora, a Câmara Municipal fez um belo jardim.
2 comentários:
Belo post!
Ganda aguarela, Tomás! E belo texto!
(não deixes de complementar os teus desenhos com as tuas palavras)
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