Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Já rio ao ver o rio


Desde miúdo que vejo este Tejo. E já vi muitas mudanças sendo a maioria delas para pior. Tal como a extinção da carreira de cacilheiros entre o Terreiro do Paço  e Cacilhas, que feriu mortalmente o comércio da baixa lisboeta - a maioria dos funcionários da baixa morava na margem sul, muitos demoravam menos de 20 minutos entre casa e trabalho. Outra asneira foi terem cortado durante anos o acesso pedonal entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço. E juntando estas duas medidas era um crime - a baixa estava longe e cada vez mais triste. A nossa capital estava de costas viradas para o rio.
Nos últimos anos as mudanças têm sido boas. Começamos a amar o Tejo, houve boas obras, inovações como o MAAT, esplanadas, alegria, música. E vale a pena espreitar o Cais do Sodré, desta vez virado mesmo para um dos rios mais lindos do mundo.