Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Finlândia III - Suomenlinna


Se há sítio de Helsínquia que qualquer visitante deve conhecer, é a ilha de Suomenlinna. Trata-se de uma das mais poderosas fortalezas do Báltico. Foi sueca, foi russa, e está ali, numa ilha hoje serena, bem perto do centro da cidade.  A viagem de barco até lá é como um desfile de ilhas e de arquipélagos, num mar-lago onde a terra e a água quase se confundem. E a cidade, à medida que nos afastamos mar adentro, vai revelando a sua skyline única, onde a catedral luterana rivaliza com a ortodoxa, numa cidade que se quis fazer à imagem de São Petersburgo.


De repente, o barco deixa-nos numa ilha bucólica, com casas de madeira e gansos a esgravatar a terra húmida da neve recente. Lembra a ilha de Kristiania, na Dinamarca, mas aqui a paz é absoluta. A fortaleza, estilo vauban do século XVIII, é tão grande que jamais imaginei possível nesta latitude inóspita.
São talvez os seus 60ºN que justificam a classificação da UNESCO. E quase justificam, por si só, a ida aos antípodas da Europa.

3 comentários:

Rosário disse...

Estou a gostar muito desta reportagem!

Teresa Ruivo disse...

Erittäin kaunis :)

nelson paciencia disse...

Escreves bem pá!