Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Quinta do Ferro, uma verdadeira ruína ao gosto romântico!

 O desenho a linha (com caneta Bic) e uma aguada breve para apontar a cor foram feitos no local, as texturas foram trabalhadas à posteriori, com sobreposição de várias camadas de aguarela, sal e raspagem.
No mesmo dia, da Quinta do Ferro segui para a ZDB onde se inaugurava uma exposição VERBIVOCOVISUAL e um Happening (Concerto e audição pictórica), durante o qual um dos artistas rasgava folhas de um livro de poesia, distribuindo-as pelo público que assistia.  São fragmentos desses poemas que  complementam estes desenhos, acrescentando textura e contribuindo para caracterizar a aura romântica que encontrei neste lugar no meio de Lisboa: os múltiplos edifícios e casas em ruína, as cores (os ocres em contraste com apontamentos de azul), a ferrugem, a própria luz desse dia, o silêncio, as ruas vazias, tudo se conjugou num universo poético e sublime (destruído, mas belo).









11 comentários:

Ana Crispim disse...

Muito muito bons.

dilar pereira disse...

Obrigada, Ana. O lugar era inspirador. Muito expressivo.

Eduardo Salavisa disse...

Também gosto.

Jrosa disse...

Belo texto e maravilhosos desenhos.

L.Frasco disse...

Gostei tanto destes desenhos!
Apanhaste mesmo bem as cores e a degradação do local.
Imagino que ao vivo ainda sejam melhores...

José Louro disse...

muito bom.

USkP Convidado disse...

Um encanto os desenhos e texto!
Celeste Vaz Ferreira

nelson paciencia disse...

Muito bons mesmo!

dilar pereira disse...

Thank you all!

Bruno Vieira disse...

Tantos desenhos com uma atmosfera fabulosa

Anónimo disse...

Muito bom. Gostei muito dos desenhos, texturas e cores e palavras. Congrats.