Desenhar o convento de Mafra é como fazer equilibrismo. Gosto de desenhar lentamente para encontrar uma ligação com as formas sem me perder nelas. Perante a complexidade arquitectónica o desafio é simplificar sem perder essa ligação. E quando nos aproximamos muito as formas ficam ainda mais complexas e deformadas. Temos de nos deixar levar. É uma espécie de vertigem. Hoje de manhã estava frio, muito frio. Os dedos foram perdendo sensibilidade e tive de acelerar. Mas acelerar também é bom porque nos obriga a tomar decisões rápidas.
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
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Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
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4 comentários:
Ficou ótimo, essa questão de desenhar lentamente para não perder as referências é importante quando o edifício é complexo!
Mesmo sem te entranhares nos pormenores, está lá tudo!
Exercício complicado. Entre o complexo e o que simplificar. O quanto distorcer. Mas conseguido!
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