Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Convento de Mafra - Sempre desafiante

Desenhar o convento de Mafra é como fazer equilibrismo. Gosto de desenhar lentamente para encontrar uma ligação com as formas sem me perder nelas. Perante a complexidade arquitectónica o desafio é simplificar sem perder essa ligação. E quando nos aproximamos muito as formas ficam ainda mais complexas e deformadas. Temos de nos deixar levar. É uma espécie de vertigem.  Hoje de manhã estava frio, muito frio. Os dedos foram perdendo sensibilidade e tive de acelerar. Mas acelerar também é bom porque nos obriga a tomar decisões rápidas.

4 comentários:

Suzana disse...

Ficou ótimo, essa questão de desenhar lentamente para não perder as referências é importante quando o edifício é complexo!

Pedro Alves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Alves disse...

Mesmo sem te entranhares nos pormenores, está lá tudo!

Eduardo Salavisa disse...

Exercício complicado. Entre o complexo e o que simplificar. O quanto distorcer. Mas conseguido!