Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 15 de janeiro de 2017

Quinta do Ferro

Estive a ver (aqui) todos os desenhos feitos na Quinta do Ferro e achei curioso ver como este "ângulo"  já foi tantas vezes desenhado, de formas sempre tão diferentes e pessoais...





Estava tanto frio, que - ao contrário destas corajosas sketchers - a minha escolha dos locais para desenhar foi ditada por um critério muito pouco ortodoxo:  onde fazê-lo,  apanhando uma réstaeazinha de sol.
E não foi nada fácil, garanto...


A estas três ou quatro ruas que compõem a Quinta do Ferro, nada falta para serem como uma verdadeira aldeia: nem a simpatia das pessoas -  que tão afavelmente se aproximavam de nós com simpatia, curiosidade e hospitalidade ("eu vou buscar-lhe um banquinho!") - nem um típico personagem mais desiquilibrado, para não dizer outra coisa...


6 comentários:

jeanne disse...

gosto muito do primeiro, tem algo de conto de fadas.

Jrosa disse...

Belos desenhos e foto. Mas a cena do 'castiço do bairro' está demais. Isto não é nada se compararmos com o que se passava há poucos anos atrás - é a degradação das casas e das pessoas. Por isso reabilitar não é só cuidar do chão e das paredes - há muito trabalho social para ser feito.

Rosário disse...

Gosto muito e concordo com o que foi dito!

Rita Caré disse...

O primeiro e o último desenho estão demais!
Tiveste tempo para desenhar este senhor... ouvi dizer que vários sketchers se puseram em fuga...
E sentaste-te no tal banquinho?

Urban Sketchers Portugal disse...

Ah ah...Assegurei à senhora que estava habituada a estar sentada no chão; ela ficou mais descansada e já não o foi buscar!

Marcelo de Deus disse...

Lindo