Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Boa pessoa com Pessoa e tudo muda


Quantas vezes estamos a desenhar uma coisa e, de repente, apetece fazer outra. Estava entretido no jardim da Casa da Cerca, talvez o melhor sítio do mundo para apreciar Lisboa, a desenhar o meu recanto favorito da capital, quando uma senhora se senta a ler um livro de Fernando Pessoa e o retrato do poeta ficou virado para mim.
Primeiro pensei em desenhar a senhora mas o olhar do poeta estava-me a provocar. Nem mudei de página, foi logo ali naquele espaço onde ia ficar o casario. São daquelas avarias que a fotografia não deixa fazer, mas o desenho não tem limites de liberdade.

3 comentários:

Marcelo de Deus disse...

É ASSIM MESMO!

Maria Celeste disse...

...o poder de PESSOA...

USkP Convidado disse...

Também já me aconteceu...há imagens e vultos que se intrometem no nosso sketch em elaboração e a única volta a dar é ...capturá-los!

Fefa