Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Roque Gameiro para o século XXI (digital, portanto).


Sobre este desafio pensei desenhar a Igreja de Monserrate e o Chafariz do Carmo, entretanto, resolvi pesquisar e vi que pelo meio existiam outros pontos entre estes dois locais que também serviram de "modelo" ao artista português. Assim,  fiz o percurso a pé desde o Rato (Monserrate) até ao Largo do Carmo, com uma paragem pelo meio na rua do arco de São Mamede (escolhi  a perspectiva de baixo por ter melhor luz naquele momento) e outra no Miradouro de São Pedro de Alcântara (aqui preferi a vista iluminada, ao Miradouro (que também estava um bocado sombrio, pois já passava das 16h). 
Uma das coisas que gosto no desenho com este meio é que o traço fica tosco, imperfeito, já que a superfície do tablet escorrega, não oferecendo a resistência do papel.  O que se pensa que poderá ser um desenho mais rápido, acaba por o não ser, porque o desenho neste suporte pode tornar-se  infindável, não só porque o suporte não se gasta, mas também porque permite usar diferentes camadas, sendo possível continuar a experimentar numa nova camada sem estragar o que já está feito. Porém, um inconveniente de se desenhar com o tablet na rua, é a questão da luz, que, sendo mais intensa do que num espaço fechado interfere um pouco no écran.


Igreja de Monserrate, Lisboa, 23 novembro 2016.

Rua do Largo de São Mamede, Lisboa, 23 novembro 2016.

Vista do Miradouro de São Pedro de Alcântara, Lisboa, 23 novembro 2016.

Largo do Carmo (já ao final do dia, tudo era já meio cinzento, sem contraste), Lisboa, 23 novembro 2016.


6 comentários:

Rosário disse...

Fantásticos!

dilar pereira disse...

Obrigada, Rosário.

Marcelo de Deus disse...

Óptimos desenhos, parabéns.
Queremos ver mais

Mário Linhares disse...

Ganda Dilar! Sempre a surpreender!

Maria Celeste disse...

...muito giro...

José Louro disse...

Surpreendente, é o termo.