Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 29 de novembro de 2016

EL COLOR COMO ESTRUCTURA, COMO JUEGO Y COMO EMOCIÓN


Este foi o tema do workshop da Celia Burgos que nos convidou, como chovia, a desenhar através das gamas de cores frias ou quentes, as emoções que as peças da exposição temporária de Arte Vudu da Colecção Treger / Saint Silvestre, nos faziam sentir. 
Confesso que comecei a desenhar as peças numa total ignorância sobre o teor da exposição mas muito entusiasmada em desenhar com a orientação da Celia utilizando o material que habitualmente deixo para trás, os lápis de cor. Apesar da estranheza e da curiosidade que me suscitava o que desenhava, o resultado cromático teria sido diferente se tivesse sabido que as peças de metal tinham sido feitas pelos Bosmetal (trabalhadores de metal) e faziam parte do culto Vudu? E que o boneco que achei com ar de bronco, beberrão mas divertido apesar de mal-encarado (por isso lhe fiz uma sombra malévola) era um Bizango, boneco com caveira humana das sociedades secretas de Bizango do culto Vudu no Haiti e personificava o poder dos seus guerreiros? Muito provavelmente, sim. A emoção era outra.


4 comentários:

Pedro Loureiro disse...

Estes desenhos são riquíssimos! E a história por trás das peças também. Acho que é do Bizango que vem a palavra "zombie", e esse sombrio camarada com as garrafas não deve ser alheio a essa palavra :)

jeanne disse...

adoro o segundo!

Maria Celeste disse...

...gosto muito dos dois...
...e são diferentes e ousados...

nelson paciencia disse...

Também gosto muito do desenho de baixo!