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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Vamos Desenhar o Porto - "O PEDIDO DE CASAMENTO"
Estava eu sentada, na esplanada da cervejaria Brasão, a desenhar o campanário da Igreja da Santíssima Trindade e a beber um sumo de laranja, quando dois emigrantes se sentaram na mesa ao lado, a falar sobre a dificuldade de se expressarem em Português (com muitos vocábulos em Francês), até que um diz para o outro:
- Só consegues falar bem Português se casares com uma Portuguesa!
Viraram-se os dois para mim e um deles perguntou-me:
Emigrante - É Portuguesa?
Eu- Sim!
Emigrante - E é do Porto?
Eu- Não, sou de Lisboa!
Após alguma conversa sobre quem ele era e o que é que eu estava a fazer:
Emigrante- QUER CASAR COMIGO?
Eu- Já sou casada, só se for na próxima encarnação!
Emigrante (após sonora gargalhada) - Fica prometido. Como vou ser o seu próximo marido posso pagar-lhe a sua bebida?
Aceitei e despedimos-nos até à próxima encarnação.
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3 comentários:
História deliciosa, que me chamou a atenção para o belo desenho que a acompanha!
Um pedido de casamento é sempre um pedido de casamento! ;)
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