Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Uma noite de palestras em Gaia




O Tiago Cruz é um orador e professor em toda a medida. Depois de uma prova de vinhos à beira do Douro, em Gaia, o encontro de desenhadores dos Urban Sketchers Portugal Norte seguiram para dentro das caves Calem para um par de palestras, sendo a primeira "O Nós e os Cadernos: o diário em ‘Diário Gráfico" do Tiago. Os temas que discutiamos poucas horas antes na margem oposta do Douro, eram agora lançados ao público, provocando um debate sobre a natureza privada e pública do diário gráfico, sobre os aspectos secretos e exibicionistas dos nossos desenhos, e a relação entre as nossas próprias experiências gráficas e o negócio da edição.



A seguir, o arquitecto João Paulo Delgado contou-nos a história da cidade do Porto, um cruzamento de rotas comerciais a funcionar desde a Península Ibérica Céltica, passando pela ocupação Romana e a Idade Média, até ao célebre desastre da Ponte das Barcas durante as Invasões Francesas e ao nosso tempo. O nome latino da cidade é a raíz do próprio nome do país. Portus = porto e Callis = estrada. Um nome adequado para uma cidade e uma nação de comerciantes.