Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Esposende XL

O meu caderno gigante, onde fiz todos os desenhos de Nova Iorque a tinta da china (que acabei de postar agora), tinha ficado com umas páginas em branco, onde continuei a desenhar. Acabou em Manchester, num workshop da Marion Rivolier em que ela entornou o meu copo de água por cima das folhas... Alguns desses desenhos poderão ser vistos amanhã, no Museu Bordalo Pinheiro, pelas 18h30, nesta conversa que vai acontecer.

Entretanto, aqui ficam dois desenhos de Esposende, feitos no mesmo caderno e vindos do encontro que o Tiago Cruz tão bem organizou:


Subimos até à Acrópole. A vista era deslumbrante, a vegetação densa e esta pequena capela simplesmente maravilhosa. Desenhei-a ali bem perto, mergulhei na vegetação e, depois, fiz uma pincelada de azul para o mar...


Desci, sentei-me à sombra e, de repente, todo o ambiente mudou. Eram as rochas que se impunham a tudo o resto. Cinzas com um pouco de amarelo ocre e negro com um pouco de sépia: estava feito o ambiente rochoso e algo frio que estava a sentir...

6 comentários:

Pedro Alves disse...

Aquele abuso do costume ;)

Rodrigo Briote disse...

Estes desenhos são uma espécie de tele-transporte para esse encontro. E lembro-me que fizeste o segundo sentado em cima de uma rocha enorme.

USkP Convidado disse...

Sim. Confirmo. Mesmo espaço, sensações diferentes.
-marco-

cláudia mestre disse...

Que lindos Mário!

Unknown disse...

Lindíssimos desenhos!

Teresa Ruivo disse...

Um copo de água em cima dos teus desenhos?!! Credo!Se tivesse sido eu tinha que ir ao psicólogo! Adoro o primeiro desenho Mário, mas isso já não é novidade ..:)