Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Encontro na Chamusca

No sábado passado, aceitei o desafio da Ana Luísa Frazão e rumei até à Chamusca com o Pedro Loureiro e o sketcher argentino Silvio Menendez que cá está de visita. A Ana foi a dinamizadora do 1º Encontro de Sketchers  da Chamusca, com o tema "Chamusca o coração do Ribatejo", organizada com o apoio da Câmara Municipal e do seu presidente, Paulo Queimado, ele próprio um entusiasta e praticante do urban sketching. E terá sido por isso que fomos todos brindados com um "leporello" com um papel maravilhoso, feito mesmo na Chamusca pela "Linha 28". Claro que não resisti e só desenhei nele!

E não podíamos ter sido melhor recebidos!
Depois da recepção nos Paços do Concelho, os cerca de 30 participantes seguiram de camioneta até ao miradouro da Nossa Senhora do Pranto, onde se localiza a ermida do mesmo nome.
Quem vê a traça singela do exterior não imagina quão impressionantes são os azulejos no seu interior. Limitei-me a desenhar um detalhe do retábulo "Jesus entre os doutores".


No exterior, também a vista debruçada sobre a lezíria é impressionante. Fiquei-me por um pequeno troço do panorama imenso que quase amedronta, se tivermos a pretensão de o registar por inteiro.


Descemos a pé até ao centro da vila, onde nos esperava um farto almoço no Poizo do Bezouro, oferta da organização aos sketchers. No final fomos presenteados com "fado ribatejano" na voz de um seu conhecido representante, João Chora, acompanhado à guitarra portuguesa por Bruno Mira. Podem ver ambos AQUI.


A tarde foi dedicada aos cantos e recantos das ruas da Chamusca, apetecíveis para desenhar, como este belo exemplar de Arte Nova.


Antes do final, com a partilha de cadernos e a habitual foto de grupo, ainda tive tempo para mais um ângulo daquela terra, que tão boas recordações nos deixou a todos.





9 comentários:

hfm disse...

Gosto. Muito.

Teresa Ruivo disse...

As tuas pessoas são sempre fantásticas...

Suzana disse...

Muito bom!

USkP Convidado disse...

Fabulosos!

João Carvalho

Mário Crispim disse...

Desenhos agradáveis!

José Leal disse...

Muito bom, amigo Luís Frasco! E foi um gosto estarmos todos juntos. Abraço José Leal (Joll)

Pedro Loureiro disse...

Que senhora reportagem!!!

Mário Linhares disse...

Engraçado como se nota que o papel é de gramagem alta e que isso, de alguma forma, transformou os teus desenhos!
Não achas?

L.Frasco disse...

Obrigado a todos!
Sim, Mário, a gramagem alta e particularmente o grão bloqueava o fluir da caneta e alterou de alguma maneira o traço. Olho aberto, an?!!