Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

domingo, 30 de novembro de 2014

O Paraíso dos desenhadores

A casa da Maria Celeste é um paraíso para quem gosta de desenhar. Estamos sempre a encontrar coisas interessantes para desenhar. É um museu feito com muita dedicação e amor.


 

a lagoa...Furnas

Entretanto, propuz-me ao desafio de fazer uma panorâmica da Lagoa... o encontro estava a chegar ao fim... o sol a deitar-se. Alguns já estavam à espera no ponto de encontro... Usei Grafite e lápis de cor aguarelável... e consegui chegar a tempo da foto final!!!

CCB com atraso

No domingo passado não fui ao Encontro no CCB, mas vi desenhos tão giros que, na 2ªfeira, resolvi passar por lá. Tive azar, porque acho que  chovia ainda mais do que na véspera, mas mesmo assim não me vim embora sem tentar fazer o meu rabisco...

Passear e desenhar

A chuva tem insistido em ficar. Por isso quando nos aparece um fim de semana com algum sol (apesar do frio) arriscamos  sair de casa e passear. E sabe muito bem!

 

Desenhar às escondidas

Desenhar a nossa cara metade é muito arriscado. Por isso aproveitei para o fazer enquanto dormia.
 

Descobertas

Vaguear pelas ruas de lisboa é das coisas que mais gosto de fazer. Poder parar a cada descoberta e desenhar. Quando tenho tempo perco-me. Esta moradia resiste entre prédios numa rua de São Domingos de Benfica.
 

sábado, 29 de novembro de 2014

Alfabeto Lisboeta: I de Igreja

Hoje foi dia de voltar ao Alfabeto Lisboeta, desta vez para o I de Igreja, na Igreja de S. Domingos. Já foi a maior igreja de Lisboa, quando foi construída no século XIII, mas dois terramotos forçaram a reconstruções que a tornaram numa igreja barroca. Um incêndio em 1959 destruiu o interior da igreja e a recuperação deixou bem visíveis as cicatrizes do fogo. Por isso, o interior é desconcertante...

A primeira proposta da sessão de hoje foi desenhar o contraste da pedra, tal como ficou depois do incêndio, face ao resto do interior. Para assinalar esse contraste, usámos lápis de cera para representar a pedra. Uma hora depois, cheguei a este desenho:


No exterior da igreja, o Largo de São Domingos é uma encruzilhada de Lisboas muito diferentes. A proposta foi representar esses mundos paralelos, com desenhos diferentes na mesma dupla-página. Usei materiais diferentes para cada ponto de vista - lápis, caneta e aguarela, caneta e lápis de cera:

Do Algueirão à Baixa




O dia de ontem num resumo desenhado. Não acordei em Torres Vedras  mas sim no Algueirão, onde apanhei o comboio pela manhã para chegar a Lisboa. Já em Lisboa, a chuva não me deixou desenhar, mas ainda assim, consegui fazer um pouco da Av. Duque de Àvila em poucos segundos. Antes de jantar deu para conhecer um espaço muito interessante na Rua da Vitória, o Brown's Coffee Shop. Um ambiente fantástico ;)

http://intervalosalmoco.blogspot.pt/

Centro de monitorização e investigação das Furnas | requalificar, manter...

Depois da visita e da explicação do projeto do CMIF, olhamos à volta com outros olhos e se já gostava do que estava a ver, passei a gostar muito mais porque não é apenas  para «o postal », o que fica visa requalificar, manter... tratar, cuidar e educar!!




Saldanha Neo-Clássico


Não resisti a colorir o desenho, ainda que usando apenas cores suaves e bem pálidas, que descrevem o seu estado actual...

http://intervalosalmoco.blogspot.pt/

Quinta das Conchas

 

 

 
 
Acabadinha de regressar da Quinta das Conchas onde, para além do footing matinal, aproveitei para desenhar a árvore e o tronco caído que já nem o magnífico sol de hoje poderá aquecer. Assim se  despovoam as Conchas.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Elefante Branco


Ontem, a caminho de uma obra, encontrei um “elefante branco”, um antigo mega ginásio plantado no meio do nada. Enquanto desenhava, ouvia berbequins eléctricos lá dentro e peças que caiam constantemente no chão. Cá fora, alguns homens carregavam máquinas e outros equipamentos, cujo nome desconheço…

As ervas crescem e já começam a dominar o território….anuncia-se uma nova ruína

 

Antigo Ginásio Sirona, A Dos Cunhados - Torres Vedras

sejamos pacientes...

Aproveito para mostrar aqui, as nossas descobertas...


O projeto desenvolvido pelo CMIF é muito interessante, propõe pensar as Furnas com estima e consideração.. criando um Laboratóio de paisagem e como dizia a Mestre Isabel Albergaria: «temos de ser pacientes com a Natureza porque estas coisas, por vezes, levam muito tempo...»

Mário de Sá Carneiro no Parque dos Poetas, Oeiras


“Eu era alguém cujos pés,
sobre uma estrada lisa,
cheia de sol e árvores,
se cavasse de súbito um abismo de fogo.” 


Mário de Sá Carneiro



pelos Países Baixos

 
Gosto muito da silhueta das bonitas casas que conservam a traça original, e desta mistura de ruas, canais, casas, carros, barcos e, sempre, as bicicletas. 
 


mais no meu blog:  http://fernanda-lamelas.blogspot.pt/2014/11/em-leiden.HTML





Às moscas



A aridez deste bar lisboeta fez-me recordar, porque o contraria, o seguinte provérbio russo:

A igreja está perto
Mas lá fora está gelado
O bar está mais longe
Mas nós vamos com cuidado.

Veneza

 


Florian e Quadri os dois mais antigos cafés da Praça de São Marcos que desenhei numa das últimas noites que lá estive tentando captar as orquestras. Quando estou no Florian tenho sempre de pensar nos belos textos que, ali, Sophia escreveu.

Não consigo deixar de colocar aqui o que li no livro Venices de Paul Morand.

"Onde, melhor que em Veneza, pode Narciso contemplar-se? Wagner, no café Quadri, ouvindo a sua própria música."

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

CCB

O último desenho do dia, no Encontro 66.
Acho que quase todos desenhamos esta vista. Desde o abrigo do CCB (choviscava) para os Jerónimos que boiavam por cima das copas.

Saldanha na hora de almoço



Mais uma vez, o Saldanha em Lisboa ;)

Um pedaço da realidade

Quando desenhamos estamos a retirar um pedaço da realidade  que estamos a ver. Este é um desenho de um pequeno jardim com prédios em seu redor. No desenho ganha uma dimensão diferente porque para mim, aqueles metros quadrados são um pequeno oásis.

vegetais

Com o mau tempo uns esboços em grafite de alguns elementos vegetais apanhados ao acaso...

Associação USkP e 66º Encontro em Belém

Quando a tagarelice é muita... pouco se desenha... 








Workshop no Museu do Carmo

 

 

 

 

 


Só hoje tive tempo para digitalizar os desenhos feitos no workshop do João Catarino e do Pedro Adão e Silva que, mais uma vez, decorreu no belíssimo Museu do Carmo onde somos sempre muito bem acolhidos.

Chovia, como se pode ver pelos pingos que foram borrando as páginas - deliciosas marcas!

O texto que o Pedro nos pediu ficou apenas no caderninho pois são três páginas de letra miudinha impossíveis de aumentar.

Uma descoberta na paisagem...

Fui a correr para o Centro de Monitorização das Furnas e uma vez mais a grafite permitiu-me abreviar a minha demanda (o verde colquei posteriormente). CMIF implanta-se entre a vegetação (como é apanágio nas Furnas). 
O conjunto pensado pelo arquiteto Manuel Aires Mateus vai-se descobrindo gradualmente. É muito bonito e quando ficar revestido de musgo (como se prevê) teremos maior dificuldade em percecioná-lo.

A Sofia Botelho e o Dário estavam à nossa espera para a visita guiada...que me desculpem mas precisei de VER, SENTIR e até mesmo de RESPIRAR. O fresco acentua as emanações agradáveis da natureza!

CCB

Era uma molhada de Sketchers, na escada do CCB.

E na escada em frente, outros tantos.
Para quem não sabe, foi assim o 66º Encontro USkP.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Retratos de família

Na casa da minha sogra há uma mesa com retratos de família. Enquanto esperava pelo jantar aproveitai para a desenhar. Usar estes momentos de espera para desenhar é muito bom. Primeiro porque todas as desculpas para desenhar são válidas. Segundo porque para quem não gosta de estar à espera o desenho faz a noção de tempo desaparecer.

 

Muralha escondida

Ao fundo do parque de estacionamento do Colégio Luís António de Verney (Universidade de Évora).

O dia-a-dia num diário gráfico


O diário gráfico é uma ferramenta que vai para além da representação da realidade em pequenos postais ilustrados. Revelo aqui uma dupla página onde estão contidos os meus pensamentos do dia durante a hora de almoço, bem como a representação do colega que se sentou ao meu lado, entre conversas de bola, arte, literatura e Sócrates...