Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 31 de maio de 2009

Na linha de Sintra...



Este senhor estava a ler o jornal quando achei que estava na posição ideal para o desenhar. Ao meu lado estava uma miúda que não parou de fazer um percurso com a cabeça entre o meu caderno e a cara do senhor... já só faltava mesmo colocar a cabeça em cima do meu caderno! eheh

Por acaso o desenho ficou muito fiel aos traços do rosto do senhor e acho que era isso que encantava a miúda ao meu lado...

Enfim... é este o poder do desenho! Aposto que ela ficou com vontade de desenhar também!


No entretanto, o senhor não se apercebeu de nada e continuou a ler o seu jornal gratuito...

6 comentários:

Clara de Sousa disse...

Está muito bom Mário, parabéns!

Monica Cid disse...

muito bonito!!!
reflecte bem a concentração do senhor na sua leitura... e parabéns pela tua, mesmo com alguém a espreitar por cima do ombro! ;)

Unknown disse...

lol! também já aconteceu o mesmo comigo, mas foi no desenho de Sete Rios, o das camioetas, uma rapariga ao meu lado olhava para o caderno e depois para o que eu estava a desenhar e não parava neste virar frenético da cabeça... às tantas relaxei e fingi que ela não existia...
Mais uma vez Mário, tens cá um jeito para (tudo) as caras! Que mão segura!

Mário Linhares disse...

É nestas alturas que gosto de me lembrar de uma frase que o José Louro disse em Monsaraz:
"o desenho é sempre uma batota"

Reduz-me à minha insignificância de registador do quotidiano...

velhadaldeia disse...

Olá, Mário!
Eu também desenho na linha de Sintra e ultimamente tenho ficado impressionada como as pessoas que me apanham a desenhá-las no comboio se mostram tão pacíficas, curiosas e até mesmo cooperantes. Suponho que estejas a habituá-las bem. :)

Urban Sketchers Portugal disse...

Pois, não sei se é cooperação ou outra coisa qualquer, mas que funciona, funciona!